Conto Curto - O medo

Certa noite, um rapaz via um filme de terror em sua casa, em plena madrugada, sozinho numa sala enorme, gemendo de medo e coberto com lençol até ao pescoço. A imensidão da sala era iluminada somente com a luz da TV. O filme, este, era mesmo aterrorizante. Contudo, tudo estava bem até que ocorre um corte de energia.

O rapaz ficou preocupado, levantou e correu para o seu quarto onde trancou-se, já no quarto ele começara ouvir barulho de alguém andando pela sala, em cima da cabeceira junto a sua cama tinha um crucifíxo, agarrou-o firme e saiu calmamente do quarto em direção a sala e quando estava a entrar o pai sai de lá.

Novamente retorna ao quarto, deita-se na cama, e quando tentava fechar os olhos ouviu um ruído vindo do corredor perto da sua porta, ele levantara e vira uma luz branca por baixo da porta, sem pensar duas vezes correu e escondeu-se no guarda-fato, a luz desaparece e a porta é aberta em silêncio.

Dentro do guarda-fato, cheio de tremor e todo molhado de tanto transpirar, a olhar para porta para ver quem iria entrar. Entrou a sua mãe para verificar se ele estava dormindo. Aí ele saiu, inventou uma desculpa a mãe e voltou a cama.

Passado alguns minutos a  energia retorna, sente um alívio e vai a cozinha beber água e depois retorna  a  sala para continuar o filme, mas já tinha terminado, meio desapontado por não saber como o filme terminara regressa ao quarto de ânimo para baixo. Já na cama a energia se vai novamente. Meio que automaticamente sente um calafrio no corpo todo e uma ansiedade pelo inesperado, sem pertenegar envolve-se entre os lençois e encolhe-se em sua como se aquilo o fosse proteger de algo. Alguns minutos depois enquanto tentava acalmar-se os seus sentidos despertam quando sente um ruído e uma luz saindo do seu guarda-fato.

O rapaz entra em pânico! Perturbado pelo que estava acontencer começa a gritar e lança a almafada contra o guarda-fato, os Pais se apercebendo dos gritos, desatam-se correndo em direção ao seu aquarto. Ai ele recordasse de que esqueceu o celular lá dentro.

Distino Rodrigues

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